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Os briófitos são pequenas plantas que não apresentam flores nem sementes e na generalidade não possuem estruturas para o transporte de água e nutrientes. Porque são de pequenas dimensões, a utilização de uma pequena lupa de campo revela um mundo surpreendente de formas e tonalidades. Existem três grandes grupos de briófitos: as hepáticas, os antocerotas e os musgos. Duas das formas de vida que podemos encontrar nos briófitos são os que crescem em forma de tufo (acrocárpicos) e os que crescem em forma de tapete (pleurocárpicos). Os briófitos são constituídos pelos filídios (“folhas”), os rizóides (“raízes”) e as cápsulas (onde se produzem os esporos); para além disso são poiquilohídricos, ou seja, o seu conteúdo em água varia com o da atmosfera. Existem briófitos aquáticos mas estas espécies são menos comuns na região do Alentejo. Aqui dominam as espécies que toleram grandes períodos sem água e briófitos efémeros, que desaparecem durante a estação seca. Para além de alguns habitats mais húmidos, como os taludes e leito das ribeiras, os briófitos colonizam os troncos e ramos das árvores, rochas e o solo e algumas estruturas construídas, como muros e telhados. São excelentes indicadores ecológicos do estado de conservação dos habitats. Algumas espécies desaparecem à mínima perturbação, enquanto outras espécies resistem a essa perturbação usando diferentes estratégias. |
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ESPÉCIES |
