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O ovo amniótico foi uma conquista dos répteis permitindo-lhes tornarem-se independentes do meio aquático para se reproduzirem; ao contrário dos anfíbios, não passam por uma fase larvar aquática. Em Portugal ocorrem duas das actuais ordens de répteis: Testudines (cágados) e Squamata (osgas, lagartixas, lagartos e cobras). Como os anfíbios, são animais ectotérmicos e por isso dependem de fontes exteriores de calor, como o sol, para regular a temperatura corporal. Por essa razão é frequente encontrá-los a aquecerem-se nos caminhos e estradas, em cima de pedras ou muros. Toleram temperaturas elevadas e humidade reduzida e, para muitas espécies, a água que obtêm dos alimentos é suficiente para os manter hidratados. Os répteis sofrem por ignorância e preconceito das pessoas, sendo muito comum que sejam mortos quando encontrados. Em Portugal, apenas duas espécies (as víboras) são potencialmente perigosas para o homem e só atacam se forem provocadas. Os répteis desempenham importantes papéis nos ecossistemas, predando sobre uma grande variedade de invertebrados e vertebrados e sendo presas de outros répteis, aves e mamíferos. Outras ameaças a este grupo são a destruição do habitat e o incremento das vias rodoviárias, onde muitos animais morrem atropelados. |
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